sexta-feira, 10 de agosto de 2007

PAULO SÉRGIO - 8




Paulo Sérgio, médio defensivo da Briosa, chegou esta época do Moreirense e, tal como em toda a sua carreira, teve um processo ascendente no clube. Começou por se sentar no banco de suplentes mas, jornada após jornada, conseguiu conquistar a titularidade na equipa.



Fora de Jogo: Foi complicada a adaptação quando veio para Portugal?
Paulo Sérgio: Foi uma história muito complicada por causa do meu empresário mas eu consegui passar essa barreira com muita força de vontade… No inicio é sempre complicado e ir para outro completamente diferente, a nível de clima e de ambiente.


Fora de Jogo: O empresário pode influenciar na carreira de um jogador?
Paulo Sérgio: Pode, infelizmente pode.


Fora de Jogo: Depois dessa situação continua a confiar plenamente no seu actua empresário?
Paulo Sérgio:
É importante e a situação anterior serviu para eu abrir os olhos. Eu confio nele ate certo ponto, isto gera muito dinheiro e temos que estar sempre atento.


FDJ: O seu percurso em Portugal foi ascendente. Jogou na segunda divisão B e na Liga de Honra. É complicado chegar à Liga principal?
Paulo S.: É complicado para todos. Se o jogador for determinado, se quiser vencer, consegue chegar.


FDJ: Que outros campeonatos costuma acompanhar?
Paulo S.: Liga espanhola, inglesa, italiano…gosto muito de ver, gosto muito de futebol.


FDJ: É possível o nosso campeonato chegar ao mesmo nível?
Paulo S.: Pode, é possível. Se tiver pessoas à altura como em Inglaterra e em Espanha o campeonato pode ter muito mais valor.


FDJ: Quais são os factores principais para a reviravolta?
Paulo S.:
Depende dos clubes, se são melhor organizados ou não. Em primeiro lugar um jogador tem que estar muito bem preparado para jogar ao domingo e à quarta e neste momento não está.


FDJ: É importante a presença de um psicólogo no plantel?
Paulo S.: Acho que é muito importante porque só ajuda os jogadores. Somos seres humanos e por vezes os problemas da nossa vida particular reflectem-se em campo.


FDJ: Tens algum ritual antes de entrar no jogo?
Paulo S.:
Não, não tenho.


FDJ: O que costuma fazer nos tempos livres?!
Paulo S.: Passear, ir ao cinema, jogar playstacion...


FDJ: É difícil conjugar a vida pessoal com a profissional?
Paulo S.: Não me afecta em nada porque isso vem da forma de pensar, não trago para cá os meus problemas é o mais importante.


FDJ: Sempre tiveste apoio para seguires a tua carreira de futebol?
Paulo s.: Sim, todos me apoiaram inclusive a minha mãe que me ajudou muito.


FDJ: E o número da camisola, foi escolhido por alguma motivo em especial?
Paulo S.:
Sim, desde os juniores que jogo com a camisola oito. Na altura não escolhi por nenhum motivo em especial mas ficou até hoje…


FDJ: O preço dos bilhetes têm subido bastante. Qual é a sua opinião em relação a esta questão?
Paulo S.: Eu acho que é uma situação que os clubes têm que ver. O preço dos bilhetes para uma pessoa que tem o salário mínimo fica muito caro e era bom baixarem os bilhetes para trazer mais gente para o estádio
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