sexta-feira, 10 de agosto de 2007

FILIPE TEIXEIRA - 10


Filipe Teixeira, o “número 10” da académica é dos jogadores que mais se destaca no plantel. Joga desde pequeno tendo-se feito a sua formação no Felgueiras. Já teve uma experiência, embora curta, na liga francesa. Está há duas épocas na Académica com um pé entre “a saída e a permanência” no clube. Embora admita que “não liga muito a criticas” o facto é que a comunicação social não deixa de o elogiar sistemáticamente


Fora de Jogo: Quais são os seus hobbies?
Filipe Teixeira:
Gosto muito de estar em casa, ir cinema, passear… mas fundamentalmente é estar em casa a ver dvd’s…uns jantares, uns almoços com os amigos.



Fora de Jogo: A família sempre o apoiou para seguir a carreira?
Filipe Teixeira: Sim, sempre me apoiou muito, desde criança, desde os 7 anos que jogo futebol e sempre tive o apoio necessário.



Fora de Jogo: Quais são os seus ídolos?
Filipe Teixeira: Idolos? Quando era mais novo tinha o Rui Costa talvez por ser um jogador de uma posição que eu gosto. Também o Figo…neste momento Cristiano Ronaldo… são jogadores que admiro.



FDJ: Como jogador de futebol e com todo o mediatismo que a sua profissão envolve, é reconhecido na rua. Qual é a sensação?
F.Teixeira: É bom mas é uma sensação normal. Nós como jogadores estamos sujeitos a esse tipo de coisas e encaramos isso com normalidade e tranquilidade.



FDJ: Que campeonatos costuma acompanhar?
F.Teixeira: Inglês, espanhol e um pouco do francês.



FDJ: Alguma vez o campeonato português vai conseguir chegar ao nível dos que acompanha?
F.Teixeira:
Será muito difícil. Em Inglaterra, qualquer jogo, mesmo da segunda divisão, têm os estádios cheios e isso não acontece aqui e é complicado ver jogos da primeira divisão com 300/400 pessoas. Por esses factores e pelos factores económicos é que penso que será muito difícil Portugal chegar a esse nível.



FDJ: Não acha que se calhar um dos motivos é o preço incomportável dos bilhetes?
F.Teixeira: Penso que é uma das coisas que se poderia fazer, talvez o sindicato dos jogadores também para chamar mais gente aos estádios, por exemplo, 5 euros era um bom preço.



FDJ: Qual a importância do adepto nomeadamente da Mancha Negra na contribuição para um bom espectáculo?
F.Teixeira: É importante, fundamental para uma equipa ter uma claque que possa seguir quer em casa quer fora. Torna-se um incentivo para os jogadores quer nos bons quer nos maus momentos.



FDJ: Já pensa no que vai fazer quando acabar a carreira ou é uma situação que ainda não o preocupa?
F.Teixeira: Preocupar não me preocupa muito mas estamos sempre sujeitos a pensar nisso porque um dia vamos ter que parar de jogar futebol. Uma opção é continuar no ramo do futebol mas neste momento ainda não penso muito nisso.



FDJ: Ultimamente têm-se desenvolvido várias iniciativas no âmbito da presença de um psicólogo numa equipa de futebol. Considera importante?
F.Teixeira: Não sei, talvez fosse bom…tentaram fazer isso uma vez num clube que eu representei em França mas não foi muito bem aceite pelos jogadores. Aqui penso que poderia ser [favorável] … se há outros clubes nos outros países e se é aceite porque não aqui em Portugal? Se beneficiasse o nosso rendimento porque não…



FDJ: Tem algum ritual?
F.Teixeira: Só me costumo benzer.



FDJ: Quais foram as principais dificuldades que encontrou para chegar à primeira divisão?
F.Teixeira:
É uma questão de oportunidades e quando elas surgirem agarra-las da melhor forma. É fundamental ter sorte, pode-se ser muito bom mas se não tiver sorte dificilmente
se consegue atingir o objectivo.



FDJ: A formação é importante no futebol?!
F.Teixeira:
Penso que sim visto que economicamente os clubes precisam de fazer dinheiro, porque têm jogadores de qualidade, que muitas vezes são mal aproveitados e que devem ser
melhor estudados e trabalhados por parte dos clubes.



FDJ: Qual a importância da comunicação social na vida de um jogador ou mesmo de um clube?
F.Teixeira:
Tanto pode prejudicar como beneficiar. Eu particularmente não dou muita importância ao que sai no jornal. Preocupo-me com aquilo que faço e não com aquilo que as
pessoas possam dizer. É sempre bom ouvir falar bem e as vezes as criticas também são benéficas mas não me costumo preocupar com isso.

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